Holding ativa

Por dentro da fórmula de novos negócios da SIMPAR

Fazer parte do ecossistema da SIMPAR é se beneficiar de um modelo de gestão único e de diferenciais competitivos relevantes

Simpar

Fernando Antonio Simões, CEO da SIMPAR, ingressou na Transportadora Julio Simões em 1981, aos 14 anos. Filho caçula do imigrante português Julio Simões, ao lado do pai, Fernando passou por várias áreas, até assumir a diretoria comercial em 1988. Foi do relacionamento com clientes que ele iniciou um novo ciclo na transportadora passando a liderar a diversificação de serviços e de setores de atuação da empresa, ampliando a base clientes e conduzindo um dos mais importantes movimentos para a consolidação do Grupo como conhecemos hoje.

O slogan ‘Entender para atender’ traduz o foco em antecipar as necessidades com a oferta de serviços que contribuam com o crescimento dos clientes. “Ao conduzir a área comercial, eu também iniciava o processo de diversificação do grupo. No entanto, essa estratégia ainda tinha que ser assimilada dentro e fora da Companhia”, revela o executivo ao lembrar das conversas com o pai. “Esse foi um período que eu tinha que conquistar novos mercados, clientes e contratos assim como convencer meu pai do que aquilo que estava sendo feito era bom para os negócios”, relembra. “Eu era o diretor comercial que tinha que vender o contrato e o serviço para fora e para dentro da empresa”, completa.

Aproveitando os ventos da economia e o interesse de vários clientes em terceirizar diversas áreas da logística, a JSL diversificou não só a base de clientes — do agro à indústria automotiva — como passou a oferecer movimentação interna dentro das fábricas dos clientes, aluguel de automóveis, e transporte de passageiros corporativos.  Foi assim que, ao diversificar a oferta de serviços, ampliar a base de clientes e reduzir a concentração, a companhia criou as bases que originaram o modelo de gestão que orienta as empresas do grupo. “Criamos o maior portfólio de serviços logísticos do país”, conta Simões, recordando a trajetória da JSL. “Esses serviços cresceram, se desenvolveram e deram origem a unidades de negócio que se transformaram em empresas com gestão e operação independentes”, explica Simões.

Como evolução desse processo, em linha com o planejamento estratégico do grupo, em 2020, foi feita a reorganização societária que originou a SIMPAR, holding listada no Novo Mercado da B3 e, à época, com seis empresas: JSL, Movida, Vamos – as três de capital aberto – o banco BBC, a Original Concessionárias e a CS Brasil. Nos anos seguintes, outros movimentos estratégicos originaram novas empresas que passaram a fazer parte do grupo: CS Infra, Ciclus e a reestruturação da Original, que deu origem à Automob – o maior e mais diversificado grupo de concessionárias do país e a quarta empresa operacional da SIMPAR com ações na B3.  “Toda essa construção foi planejada e teve a participação ativa do conselho de administração. Esse movimento simplificou a estrutura e, aliado ao nosso modelo de gestão, deu mais agilidade às empresas, com foco em gerar valor e criar novas oportunidades de crescimento para os negócios”, define o empresário 

Mais do que controlar, o papel da holding é contribuir com o desenvolvimento de suas empresas. “A SIMPAR contribui para que tenham os recursos estruturais, financeiros e de gestão, assegurando a execução do planejamento estratégico definido em conselho e aportando princípios de governança, cultura sólida e um modelo de gestão de alta performance”, ressalta Simões. 

Fazer parte do ecossistema da SIMPAR é se beneficiar de um modelo de gestão único e de diferenciais competitivos relevantes que aceleram o desenvolvimento dos negócios – Gente, Escala, capilaridade, diversificação de serviços e setores. Para se ter ideia das oportunidades, basta citar alguns números da holding:

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Nesse processo, a receita bruta da SIMPAR vem crescendo a uma média de 25% ao ano desde 2010, quando fez o primeiro IPO. Em doze meses, a holdingfaz uma receita de R$ 47,8 bilhões, o que a coloca entre as 40 maiores companhias brasileiras. O Ebitda do grupo cresceu ainda mais, a uma média de 29% desde 2009, o que sinaliza uma capacidade de crescer aumentando os retornos aos acionistas.  

Para Fernando Antonio Simões, os ciclos de transformação deram lugar a uma etapa de consolidação das bases construídas pelas empresas.  “Nossas empresas estão prontas para extrair o máximo potencial de tudo o que foi construído, em especial nos últimos anos. Pautadas pelo modelo de gestão que orienta todos os negócios, seguimos focados em atingir resultados compatíveis com a transformação, solidez e tamanho dos negócios”.