Na pequena Barra do Garças, um município de 70 mil habitantes no Vale do Araguaia, um investimento de R$ 100 milhões da JBS é capaz de multiplicar a geração de renda na economia regional e brasileira e gerar mais de R$ 500 milhões em valor, criando mais de 2,3 mil empregos.
Nas cidades onde a companhia se instala, os benefícios sociais também são palpáveis, melhorando indicadores como a taxa de abandono no ensino fundamental em velocidade acima da média nacional.
As constatações fazem parte de um amplo estudo elaborado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com o Núcleo de Economia Regional e Urbana da Universidade de São Paulo (USP), num trabalho coordenado pelos pesquisadores Eduardo Amaral Haddad e Carlos Roberto Azzoni.
Com o objetivo de mensurar a importância socioeconômica da JBS no Brasil, a pesquisa trouxe dados impressionantes. A partir de um modelo insumo-produto que avaliou os impactos diretos, indiretos e induzidos pela atuação da companhia, o estudo da Fipe mostrou que a JBS é responsável por 2,1% do PIB nacional, uma criação de valor de R$ 155,1 bilhões.
“A JBS induz ganho de produtividade no município onde se instala e crescimento da atividade econômica em toda a região”, aponta o relatório de 66 páginas preparado pelos pesquisadores. No Brasil, a empresa possui unidades de produção em mais de 130 cidades.
Geração de empregos
Em empregos, a JBS contribuiu para a geração de 2,9 milhões de vagas no Brasil, 2,7% da força de trabalho. O impacto da companhia para os empregos entre a população jovem (menos de 24 anos) é ainda maior, beirando 3,6%. Segundo a Fipe, a atuação da JBS contribuiu para a geração de 557,7 mil vagas para os jovens.
No Brasil, a JBS emprega cerca de 145 mil de forma direta e vem conseguindo levar benefícios para toda a economia nacional. Para uma companhia que acaba de completar 70 anos, é mais um motivo de comemoração.
“O estudo evidencia como a indústria de alimentos é positiva, gerando empregos diretos e indiretos, além de estimular uma grande porção da economia numa cadeia longa de fornecedores e clientes”, diz Gilberto Tomazoni, o CEO global da JBS.