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JBS quer contratar beneficiários do Bolsa Família

Empresa firmou convênio com o governo federal para empregar beneficiários de programas sociais

A JBS assinou um acordo de cooperação técnica com o governo federal para empregar beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família.

O convênio, firmado por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), tem duração de dois anos. E foi celebrado nesta quinta-feira (31) na sede da JBS em São Paulo, com a presença do ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias, do conselheiro da JBS Wesley Batista e do CEO global da empresa, Gilberto Tomazoni.

A ideia é ofertar vagas para pessoas inscritas no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal, o CadÚnico. Criado em 2001, o sistema reúne informações de famílias de baixa renda e é a principal porta de entrada para programas como o Bolsa Família.

Para viabilizar a participação dos inscritos nos processos seletivos da companhia, o MDS atuará em parceria com órgãos da rede de assistência social dos municípios para garantir o acesso às informações necessárias, mediante consentimento prévio dos candidatos interessados.

Segundo a JBS, o compartilhamento de dados será realizado em conformidade com a Política de Privacidade da empresa e com as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A empresa vai promover os processos seletivos e encaminhar ao MDS os dados dos candidatos contratados para validar sua elegibilidade no CadÚnico.

A JBS— uma das maiores empregadoras do País, com mais de 158 mil colaboradores em unidades de produção em mais de 100 municípios — não informa quantas vagas pretende disponibilizar por meio do programa, mas afirma que as contratações serão em todas as regiões do Brasil e que o objetivo é promover a inclusão socioeconômica dos inscritos no CadÚnico.

“Acreditamos que a geração de emprego é uma das formas mais efetivas de inclusão social”, afirmou Wesley Batista. Segundo ele, a iniciativa reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento das comunidades onde atua. “O que mais ouvimos nas nossas unidades são pessoas que querem oportunidade”, completou.

Tomazoni, CEO global da JBS, acrescentou que a empresa acredita na força de trabalho como motor de transformação.

O ministro Wellington Dias ressaltou que a preocupação com o social precisa ser parte estratégica do planejamento econômico: “Não dá para tratar a fome separadamente da pobreza e nem os dois separados da economia. É preciso integrar o social, o ambiental e o econômico para vermos a mudança acontecer”.

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