Após gripe aviária

16 países retiram restrições à carne de frango do Brasil

Segundo o Ministério da Agricultura, 14 países e a União Europeia mantêm a suspensão total das importações de carne de frango do Brasil

Nesta terça-feira, o fim do incidente de gripe aviária no Brasil deu seus primeiros resultados, com 16 países retirando as restrições às exportações de carne de frango do País.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã retiraram as restrições. Com isso, esses países em tese voltam a comprar a carne de frango brasileira.

O Brasil se autodeclarou livre de gripe aviária na semana passada, ao completar mais de um mês sem identificar o vírus em uma granja comercial desde o incidente no município de Montenegro (RS), no dia 15 de maio. Na última sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) referendou o status de livre da doença.

Neste momento, segundo o Mapa, 14 países (eram 18 ontem) e a União Europeia mantêm a suspensão total das importações de carne de frango do Brasil.

Outros 19 países mantêm restrições limitadas ao estado do Rio Grande do Sul (eram 22 ontem), enquanto quatro suspenderam compras do município de Montenegro, e oito bloquearam compras da zona específica — seguindo um critério de regionalização definido pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

O ministério informou ainda que “permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores, prestando, de forma ágil e transparente, todas as informações técnicas necessárias”, e que busca “a retomada segura das exportações o mais breve possível”.

*

Reportagem atualizada na quarta-feira (25), às 10h30, para incluir a correção enviada pelo Mapa de que o número de países que retiraram restrições à compra de carne de aves do Brasil é de 16, não de 17 — o Japão continua com restrição parcial. A reportagem foi atualizada no título e nos primeiros dois parágrafos.

Mais Notícias