A BRF exerceu o lote adicional e captou R$ 1,25 bilhão por meio da emissão de CRAs com vencimento em até 20 anos, numa operação que ajuda a alongar o perfil da sua dívida.
As taxas saíram no teto da faixa indicativa, mas a companhia fez um swap para alterar o indexador das três séries pós-fixadas de IPCA+ para CDI+ 0,5% aproximadamente, segundo fontes do mercado.
Na série pós-fixada com vencimento em dez anos, o investidor será remunerado a IPCA+ 8,04%. Os títulos com vencimento em 2040 saíram a IPCA+ 8,23%, enquanto a séria mais longa, com vencimento em 20 anos, ficará com a remuneração de IPCA +8,38%.
Além de três séries pós-fixadas, a primeira série dos CRAs será corrigida pela variação do dólar mais 6% ao ano. No caso desses papéis, o vencimento será em 2035.
A emissão foi coordenada pela XP Investimentos e a Ecoagro securitizou os papéis.
No início deste mês, a Marfrig, controladora da BRF, levantou R$ 1,5 bilhão também com CRAs com vencimento em até 20 anos.